sábado, 26 de fevereiro de 2011

SUGESTÕES DE PALAVRAS E EXPRESSÕES PARA USO EM RELATÓRIOS

 

Você pensa
Você escreve
O aluno não sabe
O aluno não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado.
Não tem limites
Apresenta dificuldades de auto-regulação, pois…
É nervoso
Ainda não desenvolveu habilidades para convívio no ambiente escolar, pois…
Tem o costume de roubar
Apresenta dificuldade de autocontrole, pois…
É agressivo
Demonstra agressividade em situações de conflito; usa meios físicos para alcançar o que deseja
É bagunceiro, relaxado, porco
Ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidado com seus pertences.
Não sabe nada
Aprendeu algumas noções, mas necessita desenvolver…
É largado da família
Aparenta ser desassistido pela família, pois…
É desobediente
Costuma não aceitar e compreender as solicitações dos adultos; Tem dificuldades em cumprir regras.
É apático, distraído
Ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas; Muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus pensamentos.
É mentiroso
Costuma utilizar inverdades para justificar seus atos ou relatar as atitudes dos colegas
É fofoqueiro
Costuma se preocupar com os hábitos e atitudes dos colegas.
É chiclete
É muito afetuoso; demonstra constantemente seu carinho…
É sonso e dissimulado
Em situações de conflito coloca-se como expectador, mesmo quando está clara a sua participação.
É preguiçoso
Não realiza as tarefas, aparentando desânimo e cansaço. Porém logo parte para as brincadeiras e outras atividades.
É mimado
Aparenta desejar atenções diferenciadas para si, solicitando que sejam feitas todas as suas vontades.
É deprimido, isolado, anti-social
Evita o contato e o diágolo com colegas e professores preferindo permanecer sozinho; Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes próprias do convívio social.
É tagarela
Costuma falar mais que o necessário, não respeitando os momentos em que o grupo necessita de silêncio.
Tem a boca suja
Utiliza-se de palavras pouco cordiais para repelir ou afrontar.
Possui distúrbio de comportamento
Apresenta comportamento fora do comum para sua idade e para o convívio em grupo, tais como…
É egoísta
Ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva.

A AVALIAÇÃO NA SALA DE AULA


Em sala de aula, o professor do AEE avalia como o aluno se relaciona com o conhecimento, como ele responde às solicitações do professor, se ele manifesta atitude de dependência ou autonomia e se é necessário o uso de recursos, equipamentos e materiais para acessibilidade ao conhecimento.

Ele avalia, também, se o aluno apresenta melhor desempenho em atividades individuais, em pequenos grupos ou em grupos maiores e a forma como ele interage com seus colegas.

O professor do AEE deve considerar, em sua avaliação, o modo como é feita a gestão da sala de aula pelo professor do ensino comum: a organização do espaço físico, o tipo de atividade proposta, se ele utiliza atividades que permitam o aluno se expressar, se ele está atento aos diferentes ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos. Se ele utiliza estratégias da aprendizagem cooperativa e como procede em relação aos agrupamentos dos alunos. Essas informações podem ser obtidas em reuniões pedagógicas ou encontros com o professor do ensino regular.

A AVALIAÇÃO NA FAMÍLIA

O professor do AEE poderá obter junto à família informações a respeito do aluno, sobre o seu desempenho nas atividades domiciliares, bem como sua relação com o ensino e com os conteúdos escolares.

É importante que o professor do AEE compreenda como o aluno se comporta em casa do ponto de vista da comunicação e da interação com os familiares, em que situações ele manifesta atitudes de autonomia e de dependência e como a família se relaciona com ele, ou seja, se há manifestação de superproteção ou de abandono.
O contato com a família é fundamental, para que se possa conhecer o comportamento do aluno no ambiente familiar, quais suas preferências, como ele se relaciona com os familiares, o que gosta de fazer durante os momentos livres e quais as expectativas da família em relação ao aluno na escola e fora dela.

Com base nas observações nesses três ambientes, o professor do AEE será capaz de construir um perfil do aluno, identificando as potencialidades e dificuldades dele e dos demais atores envolvidos com esse aluno nestes três ambientes: sala de aula comum, sala de recurso multifuncional e ambiente familiar.
Fonte: site - http://arivieiracet.blogspot.com/2011/02/avaliacao-na-sala-de-aula.htm

A AVALIAÇÃO NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS


Na sala de recursos multifuncionais, o aluno com deficiência intelectual poderá ser avaliado em função dos aspectos motores, do desenvolvimento da expressão oral e escrita, do raciocínio lógico matemático, do funcionamento cognitivo, da afetividade (comportamento e interação) e da relação que o aluno estabelece com o saber. Esta avaliação deve ser realizada preferencialmente
através de situações lúdicas, as quais devem permitir a livre expressão do aluno.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN


MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN


''Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças''

Para a educadora, na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa

Meire Cavalcante para a Revista Nova Escola


Uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das chamadas escolas especiais. Ironicamente, ela iniciou sua carreira como professora de educação especial e, como muitos, não achava possível educar alunos com deficiência em uma turma regular. A educadora mudou de idéia em 1989, durante uma viagem a Portugal. Lá, viu pela primeira vez uma experiência em inclusão bem-sucedida. "Passei o dia com um grupo de crianças que tinha um enorme carinho por um colega sem braços nem pernas", conta. No fim da aula, a professora da turma perguntou se Maria Teresa preferia que os alunos cantassem ou dançassem para agradecer a visita. Ela escolheu a segunda opção. "Na hora percebi a mancada. Como aquele menino dançaria?" Para sua surpresa, um dos garotos pegou o colega no colo e os outros ajudaram a amarrá-lo ao seu corpo. "E ele, então, dançou para mim." Na volta ao Brasil, Maria Teresa — que desde 1988 é professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas — deixou de se concentrar nas deficiências para ser uma estudiosa das diferenças. Com seus alunos, fundou o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade. Para ela, uma sociedade justa e que dê oportunidade para todos, sem qualquer tipo de discriminação, começa na escola.